Por: Castro Silvano Davane/Estudante-UEM
A dita igualdade dos direitos entre hmens e mulheres é, sem dúvida, uma autêntica fantochada. Falo do que se passa no meu país onde o que se vive é uma imparcial hegemonia do género feminino. É sim, uma supremacia em detrimento do sexo oposto.
Pergunto a mim mesmo: será que os criadores dessas leis vivem neste canto do mundo? Será que eles veem que essas leis estão a ser violadas? Respondo-me em forma de palpate onde chego a pensar que os professores dessas leis estariam, nalgum momento, estariam a compará-la com a dita e vulgar emancipação da mulher.
Recordo-me, com tristeza, duma história contada por um amigo meu, agente de ordem e tranquilidade pública, vulgo “cinzentinho”. Contava-me com alegria e com lábios quase rasgados de risos que na esquadra onde operava naquela noite apareceu uma jovem chorando, alegando que fora vítima de agressão física. Face a essa situação, a polícia agiu imediata e turbinadamente de modo a se achar o aggressor que era supostamente seu namorado e que logo em seguida fosse penalizado pelo acto bárbaro que cometera.
Eis o que me assusta quando se fala de direitos iguais entre os dois sexos: na mesma noite, naquela esquadra da polícia, apareceu um senhor com a cara bem inchada, gemendo de dores causadas pelas pancadarias da sua própria esposa e lá meteu a queixa. Como resposta, ouviu gargalhadas bem sintonizadas dos agentes que lá se faziam presentes, incluindo as do meu amigo.
Igualdade ou supremacia?
A vós, professores das leis moçambicanas.
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