Por: Francisco J. P. Chuquela
A Ciência, a Tecnologia e a Educação, mas principalmente esta última, são os sectores chaves na concretização dos objectivos de um país em vias de desenvolvimento. Um país que precisa de quadros com visão minimamente suficiente, não só para identificar oportunidades, mas também para explorá-las inteligentemente.
Na tarefa de formar quadros verdadeiramente competentes, este país estava de férias. Há aproximadamente uma década, o sector de Educação não se importa com o desempenho dos alunos para lhes graduar de um nível académico para o outro. Em suma: este sector importa-se com os resultados numéricos e não com a qualidade, empurrando, desta feita, o país para um abismo que seria possível evitar.
Neste país está-se numa situação em que basta mais meia década com o mesmo comportamento para se ver doutores e peritos analfabetos na tomada de decisões e na condução de uma nação que, com dirigentes competentes, é/seria merecedora e promissora de progressos inimagináveis.
Agora, os responsáveis por esta área bastante sensível da vida de um país devem ter colocado a mão na consciência e resolvido buscar formas de corrigir o erro enquanto corrigível, pois é curto o tempo que resta para que o erro seja incorrigível.
Pois sim que a conclusão mais imediata a que se chega em relação a decisão do Ministério de Educação, de parar as passagens automáticas é de que os dirigentes deste país só se apercebem do erro aproximadamente dez anos depois de comete-lo.
Mas vejamos que a abolição de passagens automáticas é, ainda, apenas uma decisão. Quem nos garante que isso irá à prática? Quantas decisões foram tomadas e não foram colocadas em prática neste país? O caso da cesta básica de que o governo engravidou e abortou muito prematuramente é uma recordação exemplar de nos emprestar a insegurança no concernente a eliminação das assassinas passagens automáticas.
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