Por: Absalão Zacarias Langa/Estudanre-UEM
Após vários ensaios no que concerne ao subsídio do idoso, o governo fixou em apenas 380 meticais como subsídio à pessoa da terceira idade, um subsídio que ainda está longe de satisfazer as necessidades dos idosos é de louvar a decisão do governo em ter aumentado o subsídio, mas de salientar que não é suficiente com a dinâmica da vida actual.
Estamos numa altura em que a economia do mercado é que dita as regras, o idoso não estará em condições de satisfazer as suas necessidades básicas alimentares, apesar de a alimentação já estar inclusa naquilo que podemos chamar de subsídio alimentar para o idoso, há necessidade de sustentar o idoso apesar da sua idade avançada, o que fará com que haja menos idosos nas ruas, pedindo esmola para o seu sustento, visto que a medida tomada não irá abranger a todos idosos.
Numa altura em que se aproxima o dia do idoso urge a necessidade de se pensar em programas sustentáveis e a criação de mais lares para idosos que são escorraçados do amparo das sua famílias e, os deixando à sua sorte.
O idoso de hoje, outra foi jovem que por vários motivos não conseguiu projectar o seu futuro ontem, dai encontramos muitos deles nas ruas, outros por causa da guerra e outros motivos.
É imperioso que se comece a pensar no idoso do amanhã, não deixando a cargo de quem por si só não tenha forças para correr atrás dos seus direitos, se descriminamos os idosos de hoje, amanhã acontecerá o mesmo com o jovem de hoje.
O subsídio dado pelo governo não chegará para nada, o idoso está a ser descriminado e, lhe tiramos o seu papel na sociedade igualando-lhe a um objecto inútil.
O idoso, por sua vez, tem um papel bastante importante na preservação da cultura e dos valores morais da sociedade, tendo em conta que muitos idosos são chefes de famílias ou responsáveis pela educação dos seus netos, tendo este contacto como um cordão umbilical alimentando a sociedade para que não se perca os valores e o legado cultural.
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